Placa Mercosul: como saber a cidade de origem de um carro?

• 21/02/2023
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Com a adoção da placa Mercosul no Brasil, consultar a origem do carro com apenas uma olhada se tornou mais difícil.

A mudança do layout da placa, com uma distribuição diferente de letras e números, deixa a consulta visual, para saber cidade e estado do qual o veículo advém, mais trabalhosa, já que antes tais informações eram facilmente visíveis nas placas antigas.

Existe um modo para identificar as placas e descobrir a origem do veículo. Necessitará de um pouco mais de esforço por parte do interessado, mas não é nada complicado

Através do aplicativo Sinesp Cidadão, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a pessoa poderá consultar a placa do carro, de forma legal e obter informações oficiais sobre a placa.

Disponível para Android e iOS, o Sinesp Cidadão tem vários recursos à disposição do cidadão. Além da consulta de placas, também é possível realizar consultas de mandados de prisão, desaparecidos, realizar denúncias e ter acesso à lista de procurados do Brasil.

A consulta de placas é simples e demanda poucos segundos. Ela retorna aos usuários a marca, modelo, ano de fabricação, cidade e estado de registro do veículo. Vale ressaltar que essa pesquisa no aplicativo só é válida para placas do modelo Mercosul.

Realizando um cadastro no app é possível fazer outras consultas referentes ao veículo, como registrar alertas de furtos e roubos.

Quando a troca da placa é obrigatória?

Quem tem a placa antiga não precisa se preocupar, pois a troca da placa para o modelo Mercosul não é obrigatória.

De acordo com a Res. 969/22 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a implantação é obrigatória para o primeiro emplacamento, ou seja, o cidadão que adquirir um veículo novo deve obter a placa padrão Mercosul.

Para os veículos que já estão em circulação e que ainda possuem a placa cinza, somente se exige a PIV somente nos casos de transferência de domicílio de veículos (mudança de estado ou município), mudança de categoria do veículo, furto ou roubo e dano da referida placa.

Mesmo que o veículo não se enquadre nessas condições, se desejar, o proprietário pode adotar o novo sistema de emplacamento.

Foto: Reprodução