Delegado de Mafra emite nota de esclarecimento sobre caso de idosa desaparecida
- 19/05/2023
- 99 Comentário(s)
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Polícia Civil através da 9ª Delegacia Regional de Polícia vem a público esclarecer - a despeito do que constou em matéria postada nas redes sociais, bem como, nos seus comentários - acerca do desaparecimento de uma senhora de 61 anos, que como órgão do sistema de segurança pública constitucionalmente previsto, adotou todas as providências que a lei determina.
A notícia de fato do desaparecimento de uma senhora de 61 anos aportou na DPCAMI na data de 12 de abril de 2023, através do registro do Boletim de Ocorrência de nº 00344.2023.0000157. Anote-se que no próprio Boletim de Ocorrência foi registrado que a pessoa estava desaparecida desde o mês de outubro de 2022, mas a comunicação à polícia civil só de deu na data de 12/04/2023.
Na mesma data (12/04/2023) o SISP (Sistema Integrado de Segurança Pública) enviou comunicado automático para a DPPD – Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas de Florianópolis/SC, assim como na mesma data iniciou-se as investigações pela própria DPCAMI de Mafra, onde de forma diligente, os agentes da especializada fizeram buscas em vários endereços das cidades de Mafra/SC e Curitiba/PR, além de fazerem contato via telefone e redes sociais com inúmeras pessoas que podiam ter contato com a desaparecida. Também dirigiram-se a residência da pessoa desaparecida e entrevistaram vizinhos da residência, que relataram que não viam a pessoa na casa há algumas semanas, bem como, forneceram diversas informações de relevo que motivaram os policiais a prosseguir com as investigações com foco em outros locais suspeitos.
Impende esclarecer que, na data em que os policiais foram até a residência da pessoa desaparecida, encontraram o portão e todas as portas e janelas da casa fechadas, sendo assim, chamaram pela pessoa várias vezes sem resposta. Registre-se que de acordo com norma constitucional e leis que regem o tema da inviolabilidade domiciliar, bem como, protocolo adotado em casos semelhantes, os policiais civis não poderiam entrar na residência sem autorização por escrito de algum morador ou uma ordem judicial, haja vista que não havia nenhuma evidência visual de desastre ou flagrante delito que autorizasse a entrada forçada na residência.
De outro norte, mister ressaltar que as buscas não tiveram solução de continuidade em nenhum momento, e só cessaram, quando um entregador de remédios pulou o muro da residência e visualizou através da fresta de uma janela, o corpo sem vida da pessoa desaparecida.
A 9ª DRP de Mafra lamenta o desfecho trágico dos acontecimentos, porém enfatiza que, de acordo com a perícia realizada, o óbito da senhora ocorreu meses antes da comunicação dos fatos a polícia, sendo que, logo que a notícia aportou na DPCAMI, imediatamente iniciaram-se as investigações e muito provavelmente iria se representar ao judiciário pela busca e apreensão no interior da residência, bem como, em outros locais que as diligências apontaram como prováveis paradeiros da senhora desaparecida.
Desta forma, esclarecemos que a Polícia Civil continuará o realizar o seu velado trabalho nas centenas de investigações em andamento, se desdobrando pela falta de efetivo, mas com a vontade inabalável de garantir a segurança do cidadão, buscando a verdade real dos fatos de forma impessoal, de modo a assegurar uma investigação justa e efetiva.
Nelson Vidal
Delegado Regional de Polícia
Entenda o caso
Um motoboy encontrou o corpo de uma mulher de 61 anos que estava desaparecida há cerca de sete meses em Mafra, após tentativas de entrega de remédios. Segundo a Polícia Civil, a comunicação de desaparecimento só foi feita em abril. A vítima estava na casa dela.
De acordo com a investigação, o profissional costumava levar medicamentos, mas passou a notar que a moradora não o recebia mais. Na última segunda-feira (15), ele decidiu pular o muro da residência e viu o corpo pela fresta de uma janela.
O boletim de ocorrência havia sido feito apenas em 12 de abril de 2023 por uma assistente social que atendia a vítima. Foi quando as investigações começaram. Segundo o delegado Nelson Vidal, no entanto, no documento foi registrado que a pessoa estava desaparecida desde outubro de 2022.
Informações sobre as causas da morte não foram divulgadas. Vidal afirma que o óbito ocorreu meses antes da comunicação à polícia, mas a investigação ainda aguarda o resultado da perícia.
Levi
19/05/2023
Só deram desculpa por motivo deles não resolverem o. caso. eu não tenho firmeza nessa polícia